Música atrapalha ou ajuda no rendimento esportivo? Entenda

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Ao entrar em uma academia de musculação ou frequentar um parque, é possível encontrar diversas pessoas fazendo seus exercícios enquanto ouvem música no fone de ouvido. Mas será que isso oferece algum benefício para o rendimento esportivo?

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Segundo o treinador Marcelo Raffani, ouvir música durante os exercícios físicos pode tanto ajudar quanto atrapalhar o rendimento no treino. De acordo com o especialista, existem vários fatores que interferem nesse desempenho

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A música pode ajudar quando é animada ou com um ritmo acelerado, porque aumenta a motivação e ajuda a manter o ritmo do treino, distraindo a pessoa da fadiga e do desconforto físico, afirma o treinador

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Raffani também reforça que músicas com ritmo constante podem ajudar a manter o ritmo de corrida ou exercício uniforme, melhorando a eficiência do treino

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Além disso, ele explica que músicas com batida rápida podem aumentar a intensidade do treino, ajudando as pessoas a correrem mais rápido ou a levantarem mais peso. “É uma espécie de doping sonoro”, afirma

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O pesquisador Costas Karageorghis mostrou que a música pode melhorar o humor, o controle muscular e ajudar o cérebro a construir memórias musculares importantes

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Segundo Karageorghis, ouvir música ativa diferentes áreas do cérebro, como o lobo parietal, que contém o córtex motor; o lobo occipital, ou lobo de processamento visual, responsável pelo ritmo e coordenação

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Além de regular o lobo temporal, onde é liberado o hormônio do estresse (cortisol); e o lobo frontal e cerebelo, que regula as emoções. Todas essas áreas são importantes para o desempenho atlético

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Apesar de trazer benefícios, a música também pode atrapalhar o rendimento no treino. Segundo Raffani, isso pode acontecer, principalmente, na prática de exercícios ao ar livre

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“Para atividades ao ar livre, como corrida ou ciclismo, música alta pode reduzir a percepção dos sons ao redor, como tráfego e outros perigos, aumentando o risco de acidentes”, afirma

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Além disso, música muito alta pode levar a um excesso de estímulo cerebral, resultando na perda de foco e, potencialmente, aumentando o risco de lesão, segundo o educador físico

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Outro fator que pode atrapalhar é o ritmo da música. “Se ela não estiver sincronizada com o ritmo natural do exercício, pode interferir na cadência e na técnica, especialmente em exercícios de resistência e de alta intensidade”, explica Raffani

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