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Um novo dispositivo pode ser capaz de diagnosticar glioblastoma, um tipo de câncer cerebral agressivo e incurável, em menos de 1 hora
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A tecnologia foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos, e teve seus resultados apresentados em estudo publicado na revista científica Communications Biology
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O dispositivo conta com um biochip que usa tecnologia eletrocinética para detectar biomarcadores, ou receptores ativos do fator de crescimento epidérmico (EGFRs)
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Esses marcadores são superexpressos em certos tipos de câncer, como o glioblastoma, e encontrados em vesículas extracelulares — nanopartículas secretadas por quase todas as células do organismo
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O biochip desenvolvido usa um sensor eletrocinético barato e pequeno, do tamanho de uma esfera de caneta esferográfica, e é capaz de distinguir EGFRs ativos dos não ativos nas vesículas extracelulares, aumentando a sensibilidade e a seletividade do diagnóstico
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O teste pode relatar a presença de EGFRs ativos nessas vesículas extracelulares, indicando a presença de glioblastoma no paciente
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Segundo os pesquisadores, a execução do teste leva menos de uma hora, exigindo apenas 100 microlitros de sangue. Além disso, essa é uma alternativa barata, já que cada biochip custa menos de US$ 2 (cerca de R$ 11,29) em materiais para sua fabricação
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A equipe ainda está explorando a tecnologia para diagnosticar câncer pancreático e potencialmente outros distúrbios, como doenças cardiovasculares, demência e epilepsia
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