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A infecção tubo-ovariana é uma complicação severa de um quadro chamado doença inflamatória pélvica (DIP)
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De acordo com o Manual MSD, considerado material de referência para médicos, a DIP “pode envolver o colo do útero, o útero, as tubas uterinas e/ou os ovários”
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Ela ocorre como consequência da entrada de microorganismos pela vagina e colo do útero, subindo para o útero, tubas uterinas, ovários e peritônio
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Muitas vezes a DIP é relacionada ao microorganismos a Neisseria gonorrhoeae ou a Chlamydia trachomatis, relacionados à gonorreia e a clamídia, respectivamente, mas não necessariamente, como reforça o BMJ Best Practice, guia médico renomado
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Porém, o manual ainda reforça outros patógenos comuns: “Microrganismos vaginais, como Haemophilus influenzae, Streptococcus agalactiae, e bacilos Gram-negativos entéricos podem estar envolvidos na doença inflamatória pélvica, assim como Ureaplasma spp“
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Esse tipo de quadro costuma ser consequência de uma doença inflamatória pélvica não tratada anteriormente
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Os sintomas do quadro inicial incluem: dor na parte inferior do abdômen; sangramento anormal; dor durante o sexo e corrimento vaginal
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No entanto, caso uma infecção mais grave se desenvolva, a paciente apresentará sinais como febre, dor pélvica pior em um lado e também no quadrante superior direito do abdômen
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Alguns casos não são diagnosticados devido à suavidade dos sintomas ou porque tanto os médicos quanto os pacientes podem não reconhecer esses sintomas como indicativos de uma condição grave
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