Obesidade: Brasil tem 7 milhões de pessoas acima do peso

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Mais de 2,5 bilhões de pessoas no mundo vão estar acima do peso até 2035, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Atualmente, o Brasil tem 7 milhões de obesos, conforme estimativas do Ministério da Saúde

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Para discutir o assunto, o Dr. Roberto Kalil conversou com as endocrinologistas Claudia Cozer Kalil, integrante do Núcleo de Obesidade e Transtornos Alimentares do Hospital Sírio -Libanês, e Maria Edna de Melo, médica do Grupo de Obesidade do HC de São Paulo

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De acordo com a OMS, obesidade pode ser definida como uma doença caracterizada pelo excesso de gordura corporal prejudicial à saúde

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Para definir o que é obesidade, os especialistas calculam o Índice de Massa Corporal (IMC), dividindo o peso (em kg) pela altura ao quadrado (em m)

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“A faixa de normalidade varia entre 18,5 e 24,9. Entre 25 e 29,9, teremos o que se classifica como sobrepeso. Igual ou acima de 30, teremos o que se classifica como obesidade”, explica a  Dra. Maria Edna de Melo

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Não há fator absoluto para a doença. Contudo, sabe-se que a pré-disposição genética exerce papel essencial para o desenvolvimento da obesidade

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Além disso, uma má alimentação, com abuso de alimentos ultraprocessados, pode desencadear o problema

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“São famílias que têm um gene e que tendem a ganhar peso com facilidade, seja pelo acúmulo, seja por menor gasto, seja por facilidade em estocar gordura. Mas o fator ambiental é mais preponderante do que o genético”, pontua a Dra. Claudia Cozer Kalil

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Nos últimos meses, um medicamento conhecido como Ozempic, originalmente desenvolvido para o tratamento de diabetes, tem sido utilizado por pessoas em todo o mundo e classificado como uma espécie de “droga milagrosa” para perda de peso

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No entanto, os especialistas apontam os riscos de fazer uso da medicação sem orientação médica. “Esse medicamento tem alto custo e não são todos os pacientes que se beneficiam”, alerta a Dra. Claudia

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“Eles [os medicamentos] têm efeitos colaterais principalmente relacionados ao trato gastrointestinal, como náusea, vômito e diarreia”, acrescenta a Dra. Maria Edna

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