ASPARTAME

OMS diz que aspartame é “possivelmente cancerígeno“, mas seguro em “ingestão diária aceitável“

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O adoçante aspartame é um “possível cancerígeno“, mas continua seguro para consumo em níveis já acordados, declararam dois grupos ligados à Organização Mundial da Saúde (OMS)

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O aspartame é um dos adoçantes mais populares do mundo, usado em produtos como refrigerantes dietéticos da Coca-Cola e algumas gomas de mascar.

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Entretanto, em uma coletiva de imprensa antes do anúncio, o chefe de nutrição da OMS, Francesco Branca, sugeriu que os consumidores, se possível, não utilizem nem aspartame, nem o adoçante

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Em sua primeira declaração sobre o aditivo, a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), com sede em Lyon, na França, pontuou que o aspartame é um “possível carcinógeno”

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Essa classificação significa que há evidências limitadas de que uma substância pode causar câncer

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Ele não leva em consideração quanto uma pessoa precisaria consumir para estar em risco, o que é levado em consideração por um painel separado, o Comitê Conjunto de Aditivos Alimentares (JECFA) da OMS e da Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO), com sede em Genebra

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Depois de realizar sua própria revisão abrangente, o JECFA disse que não tinha evidências convincentes dos danos causados pelo aspartame e continuou a recomendar que as pessoas mantenham seus níveis de consumo de aspartame abaixo de 40mg/kg por dia

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A OMS destacou que os níveis de consumo existentes significam, por exemplo, que uma pessoa com peso de 60 a 70 kg teria que beber mais de 9 a 14 latas de refrigerante diariamente para ultrapassar o limite, com base no teor médio de aspartame nas bebidas – cerca de 10 vezes o que a maioria das pessoas consome

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