Orgasmo feminino pode estar ligado a fator no cérebro; entenda

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Um novo estudo revelou que mulheres com altos níveis de interocepção – capacidade do cérebro de perceber sensações internas do corpo – conseguem chegar ao orgasmo com mais frequência

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A interocepção pode ser definida como a capacidade do cérebro em perceber e interpretar necessidades e funções corporais internas do corpo, como sede, fome, cansaço, frequência cardíaca, etc

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Graças a ela, podemos monitorar o bem-estar de nosso corpo e manter o equilíbrio das funções corporais – bebendo água se estamos com sede ou buscando um lugar para sentar se nos sentimos cansados, por exemplo

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A pesquisa publicada no periódico Brain Sciences aponta que quanto mais altos os níveis de interocepção nas mulheres, com mais frequência ela consegue chegar ao clímax

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Segundo a líder do estudo, Megan Klabunde: “os orgasmos são mais frequentes e satisfatórios quando uma mulher consegue se concentrar em como seu corpo está se sentindo”

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Klabunde aponta a importância de estudar os orgasmos femininos “bem-sucedidos”, já que a maior parte das pesquisas na área médica se dedica a entender a dificuldade de algumas mulheres em alcançar o clímax, e não aquelas que têm facilidade de chegar até lá

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“Focar apenas na disfunção orgástica em mulheres é um problema, porque há muito pouca pesquisa demonstrando o processo normal do orgasmo para mulheres, muito menos demonstrando maneiras para as mulheres enriquecerem seus orgasmos”, explicou 

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Os resultados também indicam que, além de perceber as sensações corporais, é preciso confiar nelas para que as mulheres consigam alcançar o clímax – tanto acompanhadas, como sozinhas

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