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Um estudo brasileiro mostrou que parar de usar aspirina nos primeiros meses após um infarto não é seguro, podendo aumentar o risco de um segundo infarto, derrame e trombose
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A pesquisa NEO-MINDSET acompanhou por 12 meses mais de 3.400 pacientes com síndromes coronarianas agudas e avaliou se seria seguro suspender o uso da aspirina após a angioplastia com stent -- um procedimento minimamente invasivo usado para desobstruir artérias
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Quando acontece um infarto, há a formação de placas de gordura nas artérias e, por vezes, a formação de coágulos, obstruindo a passagem de sangue para o coração. Por isso, existe a necessidade de desobstruir imediatamente a artéria para restabelecer o fluxo de sangue para aquela região
Pedro Lemos, diretor da Cardiologia do Einstein Hospital Israelita
Após a desobstrução da artéria com stent, é preciso evitar que um novo coágulo se forme na região do coração. Para isso, são usadas medicações que afinam o sangue, de acordo com o especialista
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Atualmente, o tratamento padrão após um infarto combina aspirina com outro antiplaquetário, um método chamado dupla anti-agregação plaquetária. Porém, como a aspirina pode aumentar o risco de sangramentos, havia dúvidas sobre sua continuidade
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Os resultados da pesquisa do Einstein demonstram que, geralmente, manter a dupla medicação desde o início é mais seguro, reforçando o protocolo tradicional e influenciando práticas médicas ao redor do mundo
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Segundo o estudo, o grupo que usou sem aspirina teve um risco 7% maior de ter eventos cardiovasculares graves, em comparação com 5,5% no grupo que manteve o uso
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