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O câncer de pele é o tipo de tumor mais frequente no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Detectar precocemente a doença é fundamental para aumentar as chances de cura
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Os principais sinais de alerta do câncer de pele são alterações de pintas ou manchas pré-existentes, como mudança de cor, tamanho, textura, ou o surgimento de sangramento ou coceira sobre a lesão. Por isso é tão importante conhecer e observar sempre a própria pele, para que as eventuais mudanças sejam notadas
Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês
De acordo com Luísa Juliatto, dermatologista do Alta Diagnósticos, laboratório pertencente à Dasa, é importante ficar atento a pintas novas, em crescimento, com diferentes cores ou com formato irregular, além de pintas antigas que podem ter sofrido mudanças
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"Feridas que não cicatrizam também devem ser avaliadas. Lesões com sangramento, dor e crescimento rápido também precisam ser avaliadas e isso pode ser indicativo de lesão mais agressiva", afirma
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Para confirmar se a mancha ou lesão é cancerígena, é necessário passar por uma série de exames. Um deles é a dermatoscopia, um exame dermatológico feito em consultório
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Para garantir o diagnóstico precoce, é importante consultar o dermatologista com recorrência - pelo menos, uma vez por ano, se não há histórico de câncer anterior ou na família
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De acordo com Sahade, o principal fator de risco para o câncer de pele é a exposição solar prolongada e repetitiva, especialmente durante a infância e a adolescência. No entanto, outros fatores merecem atenção
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Pessoas com pele, olhos e cabelos claros, que se queimam facilmente, têm maior predisposição, mas é fundamental lembrar que pessoas negras também podem desenvolver a doença. Além disso, imunossuprimidos, indivíduos com histórico familiar de câncer de pele e aqueles que utilizam câmaras de bronzeamento artificial estão no grupo de risco
Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês