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A paralisia do sono ocorre durante as transições de entrada ou saída do sono REM, semelhante a um engarrafamento em um cruzamento movimentado — o cérebro está acordado e alerta, mas o corpo ainda está dormindo e imobilizado
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Após o sono profundo, o sono REM é a próxima fase crítica do ciclo do sono, caracterizada por sonhos mais vívidos e realistas. Essa fase é essencial para a memória, a concentração, a regulação do humor e o bom funcionamento do sistema imunológico
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Durante o sono REM, nossos corpos ficam paralisados para evitar que atuemos fisicamente em nossos sonhos e acabemos nos machucando ou ferindo outras pessoas. Os episódios de paralisia do sono geralmente duram apenas alguns minutos, mas podem se estender por até 20 minutos
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Durante a paralisia do sono, no entanto, “recuperamos a consciência antes que os músculos se libertem da paralisia induzida pelo REM”, afirma Matthew P. Walker, professor de neurociência e psicologia da Universidade da Califórnia
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Cerca de 40% das pessoas com paralisia do sono têm alucinações visuais, auditivas ou táteis — como a sensação de pressão no peito ou de estar fora do corpo
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Para aproximadamente 90% dessas pessoas, as alucinações são aterrorizantes. Podem incluir fantasmas ou criaturas parecidas com gatos ou alienígenas, com ações que vão desde apenas se aproximar da pessoa até molestá-la ou tentar matá-la
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A menor atividade no córtex pré-frontal — responsável pela razão e lógica — também contribui para que as alucinações pareçam “extremamente realistas e carregadas emocionalmente, amplificadas pela amígdala cerebral, o centro de alarme emocional do cérebro”, explicou Walker
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Embora os cientistas saibam que se trata de uma falha na transição entre os estados de vigília e sono, ainda não entendem completamente o motivo de isso acontecer
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Por mais assustadora que pareça, a paralisia do sono não é, de fato, perigosa, segundo os especialistas. Mas, dependendo da frequência, pode ser um sinal de distúrbio do sono subjacente
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