DOENÇAS DA POBREZA
Por que as doenças intestinais causadas por vermes ainda persistem no Brasil
Carolina Gonçalves / Agência Brasil
Em 2018, o Instituto René Rachou divulgou um relatório com os resultados de um inquérito de prevalência nacional de doenças causadas por vermes, também chamados de helmintos
Susana Secretariat / Wikimedia Commons
O estudo buscou conhecer a situação em estudantes de 7 a 17 anos, e contou com a participação de 197.564 pessoas, de 521 municípios brasileiros
Marcelo Camargo / Marcelo Camargo
Da população estudada, 6% foi encontrada com Ascaris lumbricoides, conhecido como lombriga, e quase a mesma porcentagem foi diagnosticada com Trichuris trichiura, causador da tricuríase
Punlop Anusonpornperm / Wikimedia Commons
Para a esquistossomose, as regiões Nordeste e Sudeste apresentaram os maiores índices de positividade, de 1,27% e 2,35%, respectivamente
CDC / Dr. Edwin P. Ewing, Jr / Wikimedia Commons
Em agosto, um outro estudo, publicado na Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, apontou que a prevalência de parasitoses intestinais no Brasil foi de 46%
Susana Secretariat / Wikimedia Commons
O índice variou por região, sendo maior no Norte (58%) e no Sul (51%), seguidos pelo Nordeste (50%), Centro-Oeste (41%) e Sudeste (37%)
Reprodução / TV Brasil
Para chegar ao resultado, o grupo de pesquisa analisou cerca de 40 artigos sobre parasitoses intestinais publicados em plataformas acadêmicas como o Pudmed, Lilacs e Scielo
CSIRO / Wikimedia Commons
Embora a situação tenha sido muito pior anos atrás, é um problema que ainda existe e acomete populações menos favorecidas
Ronaldo Gryschek, professor da Universidade de São Paulo
As parasitoses intestinais fazem parte da lista da Organização Mundial da Saúde de doenças negligenciadas, que, segundo a instituição, persistem em condições de pobreza, áreas rurais remotas, favelas urbanas ou zonas de conflito
Susana Secretariat / Wikimedia Commons
Essas doenças negligenciadas contam com investimentos reduzidos em pesquisas, produção de medicamentos e estratégias de controle
Agência Brasil
O custo benefício levando em conta as mortes que você evita com medidas adequadas de saneamento é uma coisa barata. Quando se adotam essas medidas de maneira correta, elas ficam para sempre
José Luiz Negrão Mucci, professor da Universidade de São Paulo
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CDC / Dr. Mae Melvin / Wikimedia Commons