Problemas de sono são associados a aumento de 5 vezes no risco de AVC, diz estudo
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Roncar, bufar, virar de um lado para o outro, cochilar por muito tempo durante o dia, acordar durante a noite e dormir muito pouco ou até demais contribuem para um sono de má qualidade e podem aumentar o risco de derrame, de acordo com um novo estudo
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Na verdade, os pesquisadores descobriram que quanto mais problemas de sono você tiver, maior o risco de acidente vascular cerebral (AVC)
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Ter mais de cinco desses sintomas pode levar a um risco cinco vezes maior de derrame em comparação com aqueles que não têm problemas de sono
Autora do estudo, Christine McCarthy, da Universidade de Galway, na Irlanda, em um comunicado
O estudo, publicado na quarta-feira na revista Neurology, analisou dados de mais de 4.500 pessoas que participaram do INTERSTROKE, um grande estudo internacional de caso-controle de pacientes que sofreram um derrame.
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Os resultados mostraram que as pessoas que dormiam menos de cinco horas por noite, em média, tinham três vezes mais chances de sofrer um derrame do que aquelas que dormiam sete horas – o mínimo recomendado para adultos
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Por outro lado, dormir mais de nove horas por noite, em média, foi associado a um aumento de duas vezes no risco de derrame, de acordo com um comunicado sobre o estudo
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Ter apneia do sono – uma condição na qual as pessoas param de respirar várias vezes por hora – foi associado a um aumento de três vezes no risco de derrame, disse o comunicado
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Roncar ou bufar, que podem ser sinais de apneia do sono não tratada, também mostraram risco. As pessoas que roncam têm 91% mais chances de sofrer um derrame, enquanto as que bufam têm quase três vezes mais chances de ter um derrame do que as que não o fazem
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Cochilar também foi um fator de risco, disse o comunicado. As pessoas que, em média, cochilavam por mais de uma hora tinham 88% mais chances de sofrer um derrame do que aquelas que não cochilavam. No entanto, tirar uma soneca planejada de menos de uma hora não foi associado a um risco aumentado de derrame, disse o estudo
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