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A partir dos 50 anos, é comum observar uma redução anual de 1% a 2% na massa muscular. Esse declínio progressivo, conhecido como sarcopenia, pode se agravar ao ponto de impactar atividades cotidianas
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Recentemente, a questão tem ganhado destaque devido ao uso de medicamentos para perda de peso baseados em GLP-1, como o Wegovy, que, em alguns casos, podem acelerar essa perda muscular
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Contudo, o impacto dos músculos na saúde cerebral vai muito além da função motora e metabólica. Um estudo conduzido pela Universidade John Hopkins trouxe novas evidências sobre a conexão entre a saúde muscular e o risco de declínio cognitivo
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Os pesquisadores acompanharam mais de 600 adultos ao longo de quase seis anos, utilizando ressonância magnética para avaliar o músculo temporal, localizado na mandíbula, como indicador de massa muscular geral
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Os resultados foram expressivos: participantes com maior perda muscular apresentaram 60% mais chances de desenvolver demência
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Essa relação está ligada à função endócrina dos músculos, que liberam miocinas, substâncias hormonais que ajudam a controlar a inflamação e a proteger os neurônios
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A redução da massa muscular compromete essa regulação, potencialmente aumentando o risco de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer
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A sarcopenia, embora preocupante, pode ser prevenida ou controlada com intervenções direcionadas. É importante manter a rotina regular de atividades físicas, com exercícios de resistência, como musculação e aeróbicos
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Além disso, é importante ter uma dieta balanceada, priorizando proteínas magras, vitamina D e ômega-3, porque são componentes fundamentais para a saúde muscular
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Portanto, a saúde muscular desempenha um papel fundamental na manutenção do bem-estar físico e cognitivo
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Além de promover mobilidade e funcionalidade, músculos saudáveis atuam como aliados na prevenção de demências. Investir em hábitos saudáveis desde a meia-idade não é apenas uma questão de qualidade de vida, mas uma estratégia eficaz para preservar o cérebro
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