Quase metade dos casos de demência poderiam ser prevenidos, diz estudo

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Quase metade dos casos de demência no mundo poderiam ser prevenidos ou retardados ao evitar fatores de risco desde a infância até o fim da vida, conforme mostra um novo estudo apresentado pela The Lancet

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Com base nas últimas evidências disponíveis, o relatório mostra que 7% dos casos de demência estão associados ao colesterol ruim na meia-idade (40 anos), enquanto 2% dos casos estão relacionados à perda de visão não tratada na vida adulta

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Esses dois fatores foram somados aos outros 12 já identificados: níveis mais baixos de educação, deficiência auditiva, pressão alta, tabagismo, obesidade, depressão, sedentarismo, diabetes, consumo excessivo de álcool, lesão cerebral traumática, poluição do ar e isolamento social

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Esses fatores foram associados a 40% de todos os casos de demência

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Segundo o novo estudo, a deficiência auditiva e o colesterol alto são os fatores de risco associados à maior proporção de pessoas que desenvolvem demência no mundo, assim como o menor nível educacional no início da vida e o isolamento social na vida adulta

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Para reduzir o risco de demência ao longo da vida, o relatório descreve 13 recomendações a serem adotadas por governos e indivíduos. Veja a seguir algumas dessas recomendações:

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Fornecer a todas as crianças educação de boa qualidade e ser cognitivamente ativo na meia-idade; disponibilizar aparelhos auditivos para todos aqueles com perda auditiva e reduzir a exposição a ruídos nocivos; tratar a depressão de forma eficaz.

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Estilos de vida saudáveis ​​que envolvem exercícios regulares, não fumar, atividade cognitiva na meia-idade (incluindo educação formal externa) e evitar o excesso de álcool podem não apenas reduzir o risco de demência, mas também retardar o início da demência

Gill Livingston, professora da University College London