Quase metade dos casos de demência poderiam ser prevenidos, diz estudo

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Quase metade dos casos de demência no mundo poderiam ser prevenidos ou retardados ao evitar fatores de risco desde a infância até o fim da vida, conforme mostra um novo estudo apresentado pela The Lancet  em  julho

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Com base nas últimas evidências disponíveis, o relatório mostra que 7% dos casos de demência estão associados ao colesterol ruim na meia-idade (40 anos)

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Além disso, 2% dos casos estão relacionados à perda de visão não tratada na vida adulta

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Esses dois fatores foram somados a outros 12 já identificados pela Comissão Lancet em 2020: níveis mais baixos de educação, deficiência auditiva, pressão alta, tabagismo, obesidade, depressão, sedentarismo, entre outros

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Diabetes, consumo excessivo de álcool, lesão cerebral traumática, poluição do ar e isolamento social também aparecem na lista

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O relatório foi desenvolvido por 27 especialistas e pede aos governos planos para lidar com a situação, visto que quanto mais cedo os fatores de risco forem abordados, melhores serão os resultados no futuro

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