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As queimadas trazem impactos negativos para o meio ambiente. Além disso, a fumaça intensa e a neblina causada pelas queimadas também afetam negativamente a saúde da população que vive nas cidades afetadas e nas regiões próximas
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Segundo Elie Fiss, pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, as fumaças provenientes das queimadas contêm micropartículas de dióxido de enxofre, monóxido de carbono e ozônio, que são danosos ao pulmão e podem agredi-lo, causando inflamação
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Segundo o especialista, pessoas que tiveram contato próximo com as fumaças podem ter sintomas como falta de ar, tosse, chiado no peito e expectoração (secreção pela tosse)
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Em casos mais graves, é possível desenvolver quadros de pneumonia. “Nesse caso, é necessária a internação hospitalar, principalmente em pessoas que já têm alguma doença crônica, como enfisema pulmonar, bronquite ou asma”, esclarece Fiss
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As partículas presentes na fumaça das queimadas também são irritativas para os olhos, conforme explica Alexandre Costa, oftalmologista do Hospital Nove de Julho
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Entre os principais sintomas oculares decorrentes da exposição à fumaça e neblina decorrente das queimadas estão: – Olho vermelho – Ardência – Sensação de olho seco – Embaçamento visual – Dor nos olhos
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Para a população mais afetada diretamente pelas queimadas, o Ministério da Saúde publicou um informe com orientações e recomendações. São elas:
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– Aumentar a ingestão de água e líquidos para manter as membranas respiratórias úmidas e protegidas – Permanecer dentro de casa, evitando exposição às fumaças, e, se possível, manter janelas e portas fechadas e usar ar-condicionado e purificador de ar – Evitar atividades físicas em horários de elevadas concentrações de poluentes (entre 12h e 16h)
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– Uso de máscaras N95, PFF2 ou P100, adequadas para reduzir a inalação de partículas finas – Crianças menores de 5 anos, idosos maiores de 60 anos e gestantes devem redobrar a atenção para as recomendações
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