Setembro Amarelo: qual o papel dos pais na saúde mental dos filhos?

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O Setembro Amarelo é a campanha mundial de promoção da saúde mental e prevenção ao suicídio. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Segundo a entidade, o suicídio é a terceira principal causa de morte entre adolescentes de 15 a 19 anos

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A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), da OMS, enfatiza que as consequências de não abordar as condições de saúde mental dos adolescentes podem se estender à idade adulta, prejudicando a saúde física e mental e limitando futuras oportunidades

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Por isso, a promoção da saúde mental é fundamental ainda na infância e na adolescência, e os pais possuem um papel importante nesse processo

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É pré-requisito que os pais e/ou a rede de suporte conheçam seus filhos. Pode parecer óbvio, mas a conexão afetiva precisa existir, além da convivência na rotina da criança para se entender como é sua personalidade, seus gostos e suas reações mais comuns

Filipe Colombini, psicólogo parental e CEO da Equipe AT, empresa com foco em acompanhamento terapêutico

Segundo a psicóloga Lilian Vendrame, crianças saudáveis gostam de brincar e, geralmente, têm humor animado

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Ao notar mudanças de humor e comportamento, tristeza persistente, desinteresse, alterações no apetite e no sono, além de queixas persistentes na escola, é importante ficar alerta

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O que é comum são mudanças bruscas ou graduais no jeito da criança. Por exemplo, se uma criança muito agitada começa a ficar mais quieta e isolada, ou se uma que é mais introvertida começa a ficar mais agitada

Filipe Colombini, psicólogo parental e CEO da Equipe AT, empresa com foco em acompanhamento terapêutico

Nos adolescentes, os sinais podem ser semelhantes, mas, por terem um maior desenvolvimento neurobiológico, eles podem conseguir se expressar melhor

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Alguns cuidados são importantes na abordagem da depressão e outros problemas de saúde mental com os filhos. Um dos primeiros passos é não minimizar os sentimentos da criança e do adolescente. Em seguida, oferecer escuta, mas sem o pressionar para conversar

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Críticas e julgamentos também devem ser evitados

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Outro passo importante é criar um ambiente em casa que promova o bem-estar e a estabilidade emocional. Por fim, é fundamental se educar sobre depressão e ansiedade, além de outros transtornos psiquiátricos, para compreensão total do assunto e dos sentimentos do filho

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