Seu intestino pede ajuda? Entenda como escolher um probiótico

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Diarreia persistente, constipação, gases, inchaço e desconforto abdominal são sinais de que algo não vai bem no seu intestino. Esses sintomas, cada vez mais comuns em pessoas com rotinas alimentares irregulares, apontam para um possível desequilíbrio da microbiota intestinal

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Nesse cenário, os probióticos surgem como aliados. Mas é preciso cuidado: a escolha não deve ser feita no impulso ou apenas com base em recomendações genéricas

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Probióticos são microrganismos vivos que, quando ingeridos em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde. Mas sua eficácia depende da indicação correta, conforme explicam especialistas

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"O uso rotineiro sem uma avaliação específica não é recomendado", alerta Louise Deluiz Verdolin Di Palma, gastroenterologista do Hospital Samaritano Barra, no Rio de Janeiro

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Quando há um desequilíbrio na flora intestinal - o que os médicos chamam de disbiose -, é comum o paciente apresentar sintomas como diarreia, prisão de ventre, gases e dor abdominal. Nessas situações, os probióticos podem ser úteis, mas apenas se forem escolhidos de forma adequada

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A médica exemplifica: para constipação, são usados o Bifidobacterium lactis e o Lactobacillus acidophilus. Já para diarreia e recuperação após uso de antibióticos, o ideal é optar pelo Saccharomyces boulardii ou o Lactobacillus rhamnosus GG, que ajudam a restaurar a microbiota

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Izabela Guimarães Dias Cavalcante, nutricionista do CEPARH e especialista em nutrição clínica, reforça que a seleção das cepas deve ser feita com base na queixa principal

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A forma de apresentação do probiótico também interfere na eficácia. Tanto cápsulas quanto sachês utilizam técnicas para proteger as bactérias da acidez do estômago. No entanto, estudos apontam que cápsulas tendem a garantir maior taxa de sobrevivência das cepas até o intestino

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Embora seguros para a maioria das pessoas, os probióticos devem ser evitados por grupos específicos. “Neonatos prematuros e pessoas imunocomprometidas correm maior risco de infecções, ainda que raras, devido à presença de microrganismos vivos”, adverte Di Palma

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