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A solastalgia descreve o sofrimento emocional de viver em um ambiente que está se degradando, comum em áreas afetadas por desastres climáticos
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O conceito ganhou força científica ao ser associado a sintomas como angústia, irritabilidade e sensação constante de ameaça
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Especialistas destacam que nomear esse sofrimento ajuda a reconhecê-lo como fenômeno social ligado ao território, não apenas ao indivíduo
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A solastalgia desafia modelos psiquiátricos tradicionais por mostrar que cuidar da mente envolve também cuidar do ambiente e das relações coletivas
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Ela se relaciona a outras respostas emocionais à crise climática, como ecoansiedade e luto ecológico, ocupando um ponto intermediário entre elas
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Pesquisadores defendem que o conceito deve orientar políticas públicas e práticas de cuidado que considerem o impacto emocional das mudanças ambientais nas comunidades
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