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Recentemente, a cantora Rosalía, 33, revelou que um dia acordou com a sensação de que tinha tido um orgasmo durante o sono. Segundo Priscilla Frauches, ginecologista da Clínica Mantelli, "o orgasmo noturno é muito comum e é possível entendê-lo por questões fisiológicas"
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A especialista explica que, durante o sono, há ativação do sono REM. "Nesse período, acontece também uma ativação mais espontânea do sistema nervoso autônomo. Então, a ocorrência do orgasmo pode acontecer sem, necessariamente, um estímulo consciente", afirma
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Segundo a ginecologista, durante o sono REM, há o aumento da lubrificação vaginal nas mulheres e a possibilidade de ereções em homens, além do pico de prolactina, o que facilita a descarga orgástica. No público masculino, o fenômeno é conhecido popularmente como polução noturna
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Para as mulheres, ainda não há um termo médico como definição, mas também é comum e pode acontecer em qualquer fase do ciclo menstrual, sendo mais comum no período ovulatório
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Durante um orgasmo noturno, o corpo pode experimentar uma série de contrações musculares involuntárias, principalmente na região da vagina e no colo do útero, características do clímax, além do aumento da frequência cardíaca
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O orgasmo noturno somente passa a ser um problema quando ele começa a ser frequente, a atrapalhar o sono ou quando vem acompanhado de dor ou contrações desconfortáveis. Esses sintomas estão associados a uma condição chamada excitação genital persistente
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"Existem algumas medicações que podemos fazer uso para aliviá-los e, principalmente, precisamos entender se existem fatores que podem estar contribuindo para que esse sintoma esteja tão persistente", completa Frauches
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