Jean-Michel Claverie/IGS/CNRS-AMU
Um ambiente com temperaturas extremamente baixas, livre de oxigênio e da presença da luz é o ideal para preservar restos mumificados de animais extintos e vírus remotos
Divulgação/ Chantal Abergel e Jean-Michel Claverie
O aquecimento global, provocado pelas mudanças climáticas, vem acelerando o processo de derretimento de geleiras e acende um alerta na comunidade científica: o que acontece se esses organismos forem descongelados e reinseridos no ciclo terrestre?
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Entender os riscos desses vírus “zumbis” é um dos focos da pesquisa do professor emérito de medicina e genômica na Escola de Medicina da Universidade Aix-Marseille, em Marselha, na França, Jean-Michel Claverie
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Os trabalhos do especialista se concentram no permafrost — uma superfície que permanece a 0°C ou abaixo durante pelo menos dois anos consecutivos, segundo definição da Associação Internacional do Permafrost (IPA)
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De acordo com o virologista, é possível que a região abrigue tanto vírus da própria espécie humana para os quais ainda não temos conhecimento ou imunidade, quanto organismos de outras espécies que, eventualmente, poderiam infectar humanos
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Em 2014, o professor Claverie e sua equipe deram um passo importante nos estudos dessa área, quando conseguiram reativar um vírus que tinham isolado do permafrost, tornando-o infeccioso pela primeira vez em 30 mil anos, inserindo-o em células cultivadas
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Ainda que os cientistas não saibam quanto tempo esses organismos possam permanecer infecciosos, ou mesmo quais as chances de encontrarem um hospedeiro em eventual descongelamento, o risco pode estar aumentando com o aquecimento global
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