Animais que brilham no escuro revelam pistas sobre regeneração de membros

Artem Lysenko/Pexels

Uma criaturinha com guelras rendadas, um sorriso gentil e pele verde fluorescente acaba de dar aos cientistas uma pista importante para resolver um dos maiores mistérios da biologia: a regeneração de membros

Alyssa Stone/Northeastern University

As salamandras aquáticas, conhecidas como axolotes, são famosas por sua habilidade incomum de regenerar membros perdidos por ferimentos ou amputações. Agora, pesquisadores descobriram mais sobre o processo complexo por trás desse "superpoder", conforme descrito em um novo estudo

Yaiol AI/Pexels

“Uma questão antiga na área é: quais são os sinais que dizem às células no local da lesão que elas devem regenerar apenas uma mão, por exemplo, ou um braço inteiro?”, disse o autor sênior do estudo, James Monaghan, professor de biologia

Amandasofiarana/Wikimedia Commons

A pesquisa revelou que uma substância chamada ácido retinoico, frequentemente encontrada em tratamentos de acne com retinol, é a responsável por indicar às células feridas dos axolotes quais partes do corpo devem ser regeneradas — e como

LaDameBucolique/Wikimedia Commons

O ácido retinoico também é importante no desenvolvimento de embriões humanos, ajudando a orientar o DNA sobre onde formar a cabeça, mãos e pés. Por razões ainda desconhecidas, a maioria das células humanas perde a capacidade de “ouvir” esses sinais regenerativos 

Janko Ferlic/Pexels

Embora a ideia de recriar membros humanos inteiros ainda pareça algo distante e digno de ficção científica, Monaghan afirma que estudar a função sinalizadora do ácido retinoico nesses anfíbios pode abrir caminhos

Polina Tankilevitch/Pexels

Até agora, entender essa relação no sistema regenerativo dessa espécie é apenas uma parte do quebra-cabeça, disse Monaghan. O próximo passo será identificar exatamente quais genes o ácido retinoico ativa dentro das células durante a regeneração, para decifrar melhor 

Adrien Critté/Wikimedia Commons

Raphael Brasileiro/Pexels

leia mais em