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Uma criaturinha com guelras rendadas, um sorriso gentil e pele verde fluorescente acaba de dar aos cientistas uma pista importante para resolver um dos maiores mistérios da biologia: a regeneração de membros
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As salamandras aquáticas, conhecidas como axolotes, são famosas por sua habilidade incomum de regenerar membros perdidos por ferimentos ou amputações. Agora, pesquisadores descobriram mais sobre o processo complexo por trás desse "superpoder", conforme descrito em um novo estudo
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“Uma questão antiga na área é: quais são os sinais que dizem às células no local da lesão que elas devem regenerar apenas uma mão, por exemplo, ou um braço inteiro?”, disse o autor sênior do estudo, James Monaghan, professor de biologia
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A pesquisa revelou que uma substância chamada ácido retinoico, frequentemente encontrada em tratamentos de acne com retinol, é a responsável por indicar às células feridas dos axolotes quais partes do corpo devem ser regeneradas — e como
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O ácido retinoico também é importante no desenvolvimento de embriões humanos, ajudando a orientar o DNA sobre onde formar a cabeça, mãos e pés. Por razões ainda desconhecidas, a maioria das células humanas perde a capacidade de “ouvir” esses sinais regenerativos
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Embora a ideia de recriar membros humanos inteiros ainda pareça algo distante e digno de ficção científica, Monaghan afirma que estudar a função sinalizadora do ácido retinoico nesses anfíbios pode abrir caminhos
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Até agora, entender essa relação no sistema regenerativo dessa espécie é apenas uma parte do quebra-cabeça, disse Monaghan. O próximo passo será identificar exatamente quais genes o ácido retinoico ativa dentro das células durante a regeneração, para decifrar melhor
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