Árvores se adaptam a mudanças de temperatura extrema, aponta pesquisa

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Uma pesquisa investigou como uma espécie de árvore nativa das florestas boreais consegue resistir a condições ambientais e climáticas severas

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O estudo foi realizado por cientistas da Universidade de Michigan e publicado no periódico Scientific Reports. O objetivo era encontrar soluções que assegurem a sobrevivência da vida em condições extremas, devido às mudanças climáticas

Reuters

Para entender a relevância do estudo, é fundamental compreender o conceito de fotorrespiração. O fenômeno acontece quando o rubisco, enzima crucial para a fotossíntese, fixa oxigênio na molécula orgânica no lugar do dióxido de carbono

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Sem a fotorrespiração, a planta não conseguiria manter seus processos metabólicos em equilíbrio em ambientes adversos

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Com o aumento acelerado das temperaturas globais, cientistas investigaram a adaptabilidade da Betula papyrifera (B. papyrifera) e tiraram insights valiosos sobre a resiliência vegetal em contextos ambientais adversos

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Essa espécie de árvore é encontrada principalmente nas florestas boreais da América do Norte, um bioma particularmente vulnerável, mas essencial para mitigar os impactos das mudanças climáticas

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Com temperaturas que variam de 20°C a –50°C, a região é caracterizada pelo solo congelado, conhecido como permafrost, que armazena grandes quantidades de dióxido de carbono e metano

Martha B. Moss/Native Gardens of Blue Hill

No entanto, a Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa (Unece) estima que o bioma enfrentará uma elevação de temperatura entre 6°C e 11°C até o ano 2100

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Diante desse cenário, a B. papyrifera desperta especial interesse, pois sua capacidade adaptativa pode oferecer importantes lições sobre os mecanismos de resiliência vegetal

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Na  B. papyrifera a atividade fotorrespiratória da planta é constante e não muda com variações de temperatura ou concentração de CO₂ (o que era esperado)

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“Elas são capazes de lidar com essas diferentes mudanças, seja sob condições atuais, moderadas ou extremas”, sinaliza Luke Gregory, um dos pesquisadores responsáveis pela condução do estudo

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