Bebês que ouvem mix de línguas no útero são mais sensíveis a variações da fala

PEXELS

Um estudo demonstrou que bebês que são expostos a mais de um idioma enquanto ainda estão no útero percebem aspectos da fala de maneira diferente daqueles que ouvem apenas um idioma

PEXELS

A pesquisa foi realizada na Catalunha, onde 12% da população fala catalão e espanhol em seu dia-a-dia

PEXELS

Foram recrutadas como voluntárias 131 mães de recém-nascidos entre um e três dias de vida

PEXELS

Destas mães, 41% disseram que falaram exclusivamente um idioma — catalão (9%) ou espanhol (91%) — durante a gravidez, inclusive quando conversavam com o bebê crescendo em sua barriga

PEXELS

As outras 51% falaram duas línguas — seja catalão e espanhol, ou um destes idiomas combinado com outro, como árabe, inglês ou português

PEXELS

Usando eletrodos em suas testas, os pesquisadores mediram a “resposta de seguimento de frequência” (FFR na sigla em inglês) nos bebês recém-nascidos expondo-os à reprodução repetida de um estímulo sonoro cuidadosamente selecionado

PEXELS

A frequência contou com 250 milissegundos de duração e foi composta de quatro estágios: a vogal /o/, uma transição, a vogal /a/ em tom constante e /a/ aumentando em tom

PEXELS

“As vogais contrastantes /o/ e /a/ pertencem ao repertório fonético do espanhol e do catalão, e é em parte por isso que as escolhemos", afirma o estudo

PEXELS

A FFR mede com que precisão os picos de ação produzidos pelos neurônios no córtex auditivo e no tronco cerebral imitam as características das ondas sonoras do estímulo

PEXELS

Uma resposta mais precisa do cérebro evidencia que ele foi treinado de forma mais eficaz para captar precisamente aqueles sons

PEXELS

Os resultados apontaram que a resposta aos sons das vogais /o/ e /a/ foi mais precisa no cérebro dos fetos de mães monolíngues, que aprenderam a ser mais sensíveis ao tom de uma única linguagem

PEXELS

Em contrapartida, o cérebro dos fetos de mães bilíngues parece ter se tornado melhor em detectar uma gama mais ampla de variação nas frequências de tom, mas sem gerar a resposta máxima a nenhuma delas

PEXELS

O estudo parece indicar, portanto, que existe um impasse entre eficiência e seletividade na aprendizagem dos fetos sobre tons de voz

PEXELS

leia mais em

PEXELS