NOVAS DESCOBERTAS

Cientistas capturam as melhores imagens do asteróide "osso de cachorro"

ESO / M. Kornmesser / Marchis et al.

Dois estudos sobre o asteroide Kleopatra foram publicados na revista Astronomia & Astrofísica: um focado em sua forma tridimensional, e outro voltado para sua massa

ESO / Vernazza, Marchis et al.

Kleopatra orbita o Sol entre Marte e Júpiter, e é apelidado de “osso de cachorro” desde que observações por radar, obtidas há cerca de 20 anos, revelaram que o objeto possuía dois lóbulos ligados por uma espécie de pescoço

ESO / spaceengine.org

Compreender este complexo sistema de múltiplos asteroides pode nos ajudar a aprender mais sobre nosso Sistema Solar

Franck Marchis, astrônomo e autor principal do estudo da forma 3D

Em 2008, Marchis e sua equipe descobriram que o asteróide tem em sua órbita duas luas, chamadas AlexHelios e CleoSelene, em homenagem aos filhos da rainha egípcia Cleópatra

ESO / Vernazza, Marchis et al.

Para compreendê-lo melhor, usaram fotografias do asteroide tiradas entre 2017 e 2019, através das quais foi possível criar os modelos tridimensionais mais precisos de sua forma até o momento

ESO / Vernazza, Marchis et al.

Os pesquisadores descobriram também que um dos lóbulos é maior que o outro e que o comprimento do asteroide é cerca de 270 km – cerca de metade do comprimento do Canal da Mancha

ESO / M. Kornmesser / Marchis et al.

Em um segundo estudo, foi possível determinar com precisão as órbitas das duas luas de Kleopatra – estudos anteriores já tinham estimado essas órbitas, mas foi verificado que os dados são estavam corretos

ESO / Vernazza, Marchis et al.

Era importante resolver este problema, porque se as órbitas das luas estiverem erradas, tudo estará errado, incluindo a massa de Kleopatra

Miroslav Brož, autor do segundo estudo publicado

Os pesquisadores também recalcularam a massa e a densidade do asteroide, que são menores do que se pensava anteriormente, e verificaram que ele pode ter sido formado a partir de uma “pilha de resíduos” de outros asteroides

ESO / M. Kornmesser / Marchis et al.

As novas observações de Kleopatra, que está localizado a 200 milhões de quilômetros da Terra, foram realizadas no Very Large Telescope, observatório astronômico do European Southern Observatory (ESO), no deserto chileno do Atacama

J.L. Dauvergne & G. Hüdepohl / ESO

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ESO / Y. Beletsky