O cofre do milho: por dentro do banco que guarda o futuro da alimentação

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No Brasil, o milho está presente em praticamente tudo: nas lavouras, nas rações, na indústria e no prato dos brasileiros. Mas, por trás da abundância desse grão, há um esforço para garantir que ele continue existindo, mesmo diante de pragas, doenças e mudanças climáticas

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Em Sete Lagoas (MG), a Embrapa Milho e Sorgo mantém o Banco Ativo de Germoplasma de Milho (BAG-Milho), uma das principais estruturas de conservação genética da América Latina. O local abriga 3.886 variedades de milho (Zea mays L) e 7 de espécies parentes silvestres

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Espécies como a Zea mexicana e a Tripsacum dactyloides são armazenadas em câmaras frias entre 6°C e 8°C e umidade controlada de 25% a 30%. Na prática, é um cofre biológico que protege a diversidade genética do milho, um dos cereais mais importantes do mundo

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Por que proteger o milho? Segundo a Embrapa, a produção moderna é baseada em poucas variedades altamente produtivas, o que aumenta a eficiência agrícola, mas traz riscos. A uniformidade genética das cultivares atuais torna as plantações mais vulneráveis a pragas e doenças

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Mesmo com limitações, os resultados do BAG-Milho são expressivos. Entre 1994 e 2003, foram caracterizadas ou regeneradas em média 188 variedades por ano. Em 1998 e 1999, o banco repatriou 1.371 amostras coletadas no Brasil na década de 1950 e mantidas no México

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O Banco Ativo é também uma iniciativa de preservação cultural. As sementes crioulas armazenadas ali representam saberes tradicionais de agricultores e povos indígenas. Preservar essas variedades é proteger identidade alimentar, diversidade biológica e soberania científica

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