Dinossauros estavam prosperando em seus últimos dias, afirmam cientistas

NATALIA JAGIELSKA/Science Magazine 

Um sítio na Bacia de San Juan, no noroeste do Novo México, está proporcionando um vislumbre dos últimos dias dos dinossauros. Rochas e fósseis no sítio Naashoibito Member mostram um ecossistema que era repleto de uma população diversificada pouco antes deles desaparecerem

Daniel J. Peppe/Reprodução

Os paleontólogos debatem há muito tempo se os dinossauros foram extintos repentinamente quando um asteroide caiu na Península de Yucatán, no México, há 66 milhões de anos, no final do Período Cretáceo, ou se eles estavam em declínio gradual e vivendo em ecossistemas enfraquecidos

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“O que nossa nova pesquisa mostra é que os dinossauros não estão a caminho da extinção em massa”, disse em um comunicado o principal autor do estudo, Andrew Flynn, professor assistente do departamento de ciências geológicas da Universidade Estadual do Novo México

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“Eles estão indo muito bem, estão prosperando, e o impacto do asteroide parece tê-los eliminado. Isso contraria uma ideia antiga de que houve um declínio de longo prazo na diversidade dos dinossauros que levou à extinção em massa", complementa

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O trabalho para determinar uma cronologia mais detalhada da habitação dos dinossauros começou em 2011. A equipe mediu a espessura e a localização de diferentes camadas rochosas, coletaram amostras para testes e identificaram todos os locais onde fósseis foram encontrados

Daniel J. Peppe /Reprodução

A equipe também usou datação radiométrica — ou medição da decomposição de certos elementos em rochas para determinar suas idades — em grãos de areia de arenito no Membro Naashoibito

NMSU por Josh Bachman

Os resultados mostraram que os fósseis de dinossauros eram de uma janela de 380.000 anos anterior ao evento de extinção em massa. A equipe também determinou que os mamíferos surgiram cerca de 350.000 anos após o evento

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O novo estudo pode se concentrar nos dinossauros, mas o fato de 75% das espécies da Terra terem desaparecido ao mesmo tempo contém uma lição que continua aplicável hoje, segundo Steve Brusatte, professor de paleontologia e evolução na Universidade de Edimburgo, na Escócia

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“Mudanças climáticas e ambientais repentinas podem pegar animais e ecossistemas desprevenidos”, disse ele, “e podem derrotar até mesmo as espécies mais fortes e icônicas”

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