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O risco de incêndio na Amazônia é maior em regiões onde o armazenamento de água subterrânea está comprometido, principalmente se o El Niño estiver agravando a seca
Mayangdi Inzaulgarat/Ibama
Usando imagens de satélite e dados de queimadas, pesquisadores conseguiram demonstrar a relação entre o fenômeno climático e a propensão ao fogo, criando uma ferramenta que poderá, no futuro, auxiliar em ações preventivas
Bruno Kelly/Amazônia Real/Flickr
Os resultados do estudo, com base em informações de 2004 a 2016, revelam uma diminuição nas condições de umidade em três níveis — do solo superficial (sfsm), da zona das raízes das árvores (rtzsm) e das águas subterrâneas (gws)
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São esses “reservatórios” que demoram mais para se recuperar quando afetados por secas consecutivas e extremas decorrentes do El Niño, um dos fenômenos climáticos de maior impacto na Terra
Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil
Nas últimas décadas, incêndios florestais provocados pelo homem (antropogênicos) alteraram significativamente a dinâmica da vegetação na região amazônica
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Essas atividades humanas são consideradas “ignições” para o fogo na floresta tropical, sendo que a escalada das queimadas está ligada às condições climáticas
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As maiores áreas queimadas coincidiram com regiões que enfrentaram seca durante eventos extremos do El Niño, com um aumento entre 2015 e 2016. À época, o fenômeno foi considerado um dos três mais intensos já registrados
Ueslei Marcelino/Reuters
Sabemos que as queimadas na Amazônia têm origem antrópica. No entanto, quando há o registro de um El Niño mais intenso, como ocorreu em 2016, que investigamos, e novamente em 2024, as secas meteorológicas e hidrológicas tornam-se mais severas na floresta. [...] As árvores menores, com raízes menos profundas, são as primeiras a sofrer com a falta de água
Bruno Conicelli, professor do Instituto de Geociências da USP