Extinção dos jumentos no Brasil: entenda impactos de comércio predatório

Pexels

A crescente demanda chinesa pelo colágeno encontrado na pele dos jumentos está causando o declínio populacional localizado de uma espécie que, ironicamente, não enfrenta risco global de extinção

Pexels

Conhecido popularmente como jegue, o jumento brasileiro (Equus asinus) é um símbolo do semiárido nordestino e teve a popução reduzida em 94% entre 1999 e 2024

Pexels

Divulgados no site da organização The Donkey Sanctuary, os números são alarmantes: de 1,37 milhão de jumentos caiu para pouco mais de 78 mil indivíduos, configurando uma das maiores tragédias ambientais silenciosas do país

Pexels

Durante o 3° Workshop Internacional Jumentos do Brasil, realizado em Maceió,  foi lançada a campanha “Pare o Abate”

Pexels

A campanha busca mobilizar apoio para a aprovação de dois projetos de lei — no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa da Bahia — que propõem a proibição dos abates

Pexels

Entretanto, a demanda pelo ejiao — uma gelatina medicinal tradicional chinesa que movimenta bilhões de dólares — leva ao abate de 5,9 milhões de jumentos todos os anos ao redor do mundo

Pexels

Os impactos econômicos, sociais e ambientais desse comércio são imensuráveis

Pexels

Atualmente, três frigoríficos têm licença do Serviço de Inspeção Federal (SIF) para abater jumentos no Brasil, todos na Bahia, estado que historicamente abrigava uma das maiores populações de jumentos no país

Pexels

Cientistas e organizações conservacionistas afirmam que a atividade se tornou “insustentável”

Pexels

"Produzir jumento para abate não é rentável, é extrativismo mesmo", explica o professor Escodro

Pexels

O negócio se limita a capturar/abater os animais existentes na natureza ou em propriedades, extrair o colágeno (sem reposição) e simplesmente esgotar o “estoque” disponível

Pexels