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O gelo comum – esse que é produzido nas geladeiras domésticas e conhecido cientificamente pelo nome de gelo Ih – não é a única fase cristalina da água
Uma delas, chamada de “gelo superiônico” ou “gelo XVIII”, apresenta especial interesse pelo fato de compor grande parte do estofo dos planetas Netuno e Urano
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Na fase cristalina superiônica, a água perde sua identidade molecular - os íons negativos de oxigênio dispõem-se em uma rede cristalina extensa. Já os prótons, que constituem os íons positivos de hidrogênio, formam um fluido que circula pela rede
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O gelo superiônico se forma sob temperaturas extremamente elevadas, no patamar de 5 mil kelvins (4,7 mil °C), e pressões altíssimas, da ordem de 340 gigapascais
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Em Netuno e Urano, a pressão resultante dos campos gravitacionais desses planetas possibilita a existência de grandes quantidades de gelo XVIII nas camadas internas mais próximas dos respectivos núcleos
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Assim, segundo cientistas, a eletricidade conduzida pelos prótons através das redes cristalinas de oxigênios está intimamente ligada à questão de por que os eixos dos campos magnéticos desses planetas não coincidem com seus eixos de rotação
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