ESPAÇO

Maior mapa químico da Via Láctea tem informações de quase 2 bilhões de estrelas

ESA

A missão Gaia da Agência Espacial Europeia (ESA, sigla em inglês) revelou novas informações sobre quase dois bilhões de estrelas encontradas na Via Láctea e o maior “mapa químico” da nossa galáxia conhecido até agora

ESA

A publicação inclui detalhes sobre composições químicas das estrelas, entre outras características, com base em dados coletados entre 2014 e 2017, além de trazer informações sobre exoplanetas, estrelas binárias e o meio interestelar

ESA

O estudo usou uma técnica chamada espectroscopia, que envolve dividir a luz das estrelas em suas cores componentes. Este é o maior estudo de espectroscopia de baixa resolução já feito

ESA

A agência europeia explica que durante o Big Bang apenas se formaram elementos leves como hidrogênio e hélio e que os mais pesados, que os astrônomos chamam de metais, são criados dentro das estrelas

NASA e Adolf Schaller via ESA

        Composição das estrelas         da Via Láctea

Há estrelas que têm mais “metais pesados” do que outras, diz a agência, explicando que quando morrem libertam-nos “no gás e poeira que encontramos entre as estrelas, chamado meio interestelar, a partir do qual se formam novas estrelas”

ESA

Das estrelas da Via Láctea, algumas são feitas de “material primordial” e outras têm matéria enriquecida de estrelas anteriores, como o Sol

ESA

A composição das estrelas pode nos contar sobre seu local de nascimento e trajetória subsequente e, portanto, sobre a história da Via Láctea

ESA

A missão Gaia também detectou pequenos movimentos na superfície das estrelas que chama de “terremotos estelares” ou “Starquakes”, que fazem com que a forma desses corpos celestes mude

ESA

        “Terremotos Estelares”

Anteriormente foram identificadas oscilações radiais que causavam mudanças periódicas no tamanho das estrelas, mantendo a mesma forma. É isso que os diferencia dos detectados agora

ESA

"Starquakes" nos dão muitas informações sobre estrelas, especialmente sobre seu funcionamento interno

Conny Aerts de Ku Leuven na Bélgica, membro da Gaia Collaboration

O catálogo da missão Gaia é aberto a quem quiser acessá-lo, explicou a ESA em 2018. De acordo com os cálculos, até o final da missão, em 2024, esse catálogo poderia conter um peta byte de informação

ESA

Leia mais no site da CNN Brasil

ESA