Mundo pode ter 2,6°C de aquecimento, e mortes de idosos por calor aumentam

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As mudanças climáticas estão tornando as ondas de calor mais frequentes, intensas e duradouras. Todos os anos, cerca de meio milhão de pessoas morrem por causa do calor extremo, que também ameaça ecossistemas vitais — como os recifes de corais

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De acordo com um relatório da Atribuição Climática Global (WWA) e da Climate Central, o cumprimento das metas atuais de redução das emissões de gases de efeito estufa poderia evitar até 57 dias a mais de calor extremo por ano, em comparação a um cenário sem o Acordo de Paris

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Os cientistas alertam que, sem esforços globais mais firmes para conter o aquecimento, o planeta caminha para um futuro catastrófico. “Ainda não estamos vendo o nível máximo de ambição necessário, e isso é um enorme problema”, afirmou a climatologista Friederike Otto, da WWA

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Embora o calor seja o fenômeno climático extremo mais letal, ele costuma passar despercebido diante de desastres mais visíveis, como enchentes e tempestades. Mesmo pequenos aumentos de temperatura já são suficientes para causar graves impactos em plantas, animais e seres humanos

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Caso o mundo falhe em reduzir de forma significativa as emissões de gases de efeito estufa, a temperatura média global poderá subir pelo menos 2,6°C até o final do século, mesmo com o cumprimento das metas atuais

Fernando Frazão/Agência Brasil

A cientista Kristina Dahl, vice-presidente de ciência da Climate Central, alerta que “ainda estamos nos encaminhando para um futuro perigosamente quente” e que muitos países “não estão preparados nem mesmo para o nível de aquecimento que já enfrentamos”

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