Pesquisa de DNA revela detalhes sobre passado dos humanos a partir de múmias
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Desde sua descoberta, a ancestralidade de centenas de corpos mumificados enterrados em barcos em uma região desértica inóspita do noroeste da China confundiu e dividiu os arqueólogos
Wenying LJ Xinjiang Institute of Cultural Relics and Archaeology Reprodução / CNN
Encontrados na Bacia do Tarim, os corpos e as roupas das múmias estão incrivelmente intactos, apesar de terem cerca de 4.000 anos de idade. Preservados pelo ar seco do deserto, seus traços podem ser vistos claramente
Wenying LJ Xinjiang Institute of Cultural Relics and Archaeology Reprodução / CNN
Um novo estudo que analisou o DNA dessas 13 múmias chegou a um resultado ainda mais interessante: os restos mortais não pertenciam a recém-chegados, mas a um grupo local descendente de uma população asiática da Idade do Gelo
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Além de serem extraordinariamente preservadas, elas foram encontradas em um contexto altamente incomum e exibem diversos elementos culturais distantes
Christina Warinner, professora associada de antropologia na Universidade Harvard
O DNA antigo pode fornecer evidências poderosas sobre os movimentos das pessoas em um momento em que registros escritos ou outras pistas são escassos
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A pesquisa descobriu, por exemplo, que as múmias da Bacia do Tarim não mostravam nenhum sinal de mistura genética com outros grupos que viviam na mesma época
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No entanto, outras pesquisas evidenciaram que havia mistura extensiva de diferentes populações da Idade do Bronze na região, o que gera dúvidas sobre o isolamento genético dessas múmias
Wenying LJ Xinjiang Institute of Cultural Relics and Archaeology
Isso torna tudo ainda mais paradoxal. Você tem uma comunidade fortemente integrada do ponto de vista cultural, mas que mantém alguns componentes muito icônicos e únicos de sua própria ideologia local
Michael Frachetti, professor de antropologia da Universidade de Washington em Saint Louis
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