Miguel Monteiro/ Instituto Mamirauá
O planeta está entrando em uma era de extremos climáticos cada vez mais severos, com secas prolongadas e enchentes históricas se tornando comuns. É o que revela o relatório “Estado dos Recursos Hídricos Globais 2024”, da Organização Meteorológica Mundial (OMM), vinculada à ONU
Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil
O documento traça um panorama alarmante da situação hídrica no mundo, mostrando que apenas um terço das bacias hidrográficas registrou condições normais em 2023. As demais enfrentaram desequilíbrio, seja por excesso ou escassez de água
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O relatório aponta que 2024 foi o ano mais quente já registrado, com temperatura média 1,55°C acima dos níveis pré-industriais
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O fenômeno climático El Niño teve um papel central nesse cenário, intensificando tanto as secas quanto as enchentes ao redor do planeta. O aquecimento global continua sendo um agravante decisivo
Defesa Civil Pauini
No Brasil, os dois extremos foram sentidos com intensidade em 2024. A seca extrema na Amazônia, iniciada em 2023, comprometeu cerca de 59% do território nacional. Rios secaram, o transporte fluvial foi prejudicado e comunidades ribeirinhas ficaram isoladas
Marcello Casal Jr./Agência Brasil
No sul do país, enchentes históricas causaram a morte de 183 pessoas e deixaram milhares de desabrigados, configurando uma das maiores tragédias climáticas da história brasileira. Esses eventos reforçam a tendência de que extremos hídricos não são mais exceções
Reuters/Diego Vara
O relatório também detalha situações críticas em diversas regiões do mundo. O sul da África sofreu com secas severas, enquanto a Europa enfrentou enchentes nunca antes registradas
Francesco Ungaro/Pexels
A secretária-geral da OMM, Celeste Saulo, fez um alerta: “A água sustenta nossas sociedades, movimenta a economia e é essencial para os ecossistemas. Mas está cada vez mais sob pressão. Sem dados confiáveis, estamos voando às cegas"
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