Paulo Pinto/Agência Brasil
Pesquisadores da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e de Design da Universidade de São Paulo (FAU-USP) fizeram mapeamento de risco ao calor em São Paulo. O trabalho foi publicado em artigo na revista Urban Climate e contou com apoio da Fapesp
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O mapeamento foi elaborado a partir da combinação de dados ambientais e socioeconômicos, ressaltando a importância e a necessidade de políticas integradas focadas na redução do risco
Rovena Rosa/Agência brassil
No contexto de saúde pública, risco de calor (heat risk) se refere à probabilidade de o calor extremo causar efeitos negativos na saúde humana. Como explicam os autores no artigo, aspectos ambientais, como vegetação e padrões de sombreamento, influenciam fortemente esse risco
Tomaz Silva/Agência Brasil
Contudo, aspectos comportamentais que modulam a exposição também são decisivos no enfrentamento de altas temperaturas
Paulo Pinto/Agência Brasil
Faixas etárias específicas mais sensíveis ao calor, como crianças e idosos, por exemplo, são parâmetros importantes de vulnerabilidade, assim como a renda, diretamente relacionada à capacidade de adaptação
Tomaz Silva/Agência Brasil
Pessoas de baixa renda que vivem em condições precárias de moradia geralmente não apenas apresentam menor capacidade de adaptação, mas também têm empregos informais que exigem que trabalhem ao ar livre
Rovena Rosa/Agência Brasil
Os resultados do estudo mostram uma forte relação entre aspectos socioeconômicos e risco de calor e a necessidade de políticas integradas para reduzi-lo
Tânia Rêgo/Agência Brasil
Além da tentativa de suprir uma lacuna de pesquisa sobre o tema em cidades subtropicais, a metodologia incluiu parâmetros inéditos, como o tipo de habitação, aspectos relacionados à morfologia urbana e a proximidade com a vegetação
Denise Duarte, professora da FAU-USP e uma das autoras do artigo