instagram/a baianeira
A Baianeira celebra 10 anos em 2025, uma conquista de Manu Ferraz, a chef fundadora, mulher de força, com presença marcante e que não passa despercebida em nenhum lugar. Assim como sua cozinha
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Se há 10 anos mostrava aos paulistanos “o que a comida brasileira tem” em uma casinha na Barra Funda, que segue aberta e lotada, há 5 anos chegava, sem planejamento, em um dos principais museus do mundo, o Masp
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A premissa era muito clara: “Aceitei o convite para ocupar aquele espaço, desde que pudesse manter A Baianeira com minha essência, sem concessões quanto ao Brasil, quanto à minha comida”, conta Manu
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Após várias reuniões com a diretoria e o conselho do museu, uma delas foi decisiva: “Cheguei na reunião com uma matula… Pão de queijo, café e goiabada. Esperavam uma apresentação de PowerPoint, eu levei o que sirvo e acredito”, diz a chef
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Entre a fatídica reunião e o convite oficial, se passaram três meses. No início, o alto escalão do museu não entendeu a proposta, depois ficou claro que aquela era uma nova era para ambos
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A chef conta que estudou o Masp e escreveu um cordel explicando por que ela deveria ocupar aquele espaço. Sem sócios, sem planejamento e sem dinheiro, chegou com a cara, a coragem e suas receitas
tina bini
O novo prédio do Masp, intitulado Edifício Pietro Maria Bardi, abriu para o público geral no fim de março e o restaurante brasileiro deixou o subsolo e agora ocupa um lugar de destaque no térreo do novo prédio, com entrada direta para quem passa pela Av. Paulista
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Manu deixa claro que não se trata de uma nova fase, mas de uma continuação do trabalho que vem desenvolvendo nos últimos 10 anos. Agora, porém, com mais espaço, uma cozinha com fogo de verdade e mais planejamento
brejo
Do antigo espaço, alguns adornos e objetos de decoração seguiram com ela, como as incríveis cadeiras Girafa, de Lina Bo Bardi, mas o tom terracota que dominava o ambiente anterior foi substituído pelo preto, que ganhou força
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As louças são todas novas e de marcas nacionais, as taças foram escolhidas a dedo na Cristaleria Nacional, e os uniformes, assinados por André Namitala, da Handred. Ou seja, tudo dialoga com o que a chef tanto profetiza: contar e valorizar a história do Brasil
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A proposta d’A Baianeira, que parte do regional para alcançar o Brasil, honra o que a chef chama e defende como sendo a Cozinha Popular Brasileira. O cardápio apresenta pratos e quitutes que fazem parte da identidade brasileira
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Como a própria Manu diz: “Não sou cozinha afetiva, não sou comida de mainha. Eu sou a transformação de todas essas mulheres [que fizeram e fazem a história da gastronomia brasileira]”
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Também no térreo do prédio, a chef comanda o A Baianeira Café, com menu que oferece opções como sanduíches, saladas e bolos
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