Conheça o Maritozzo: doce que é febre na Itália e que conquista fãs em São Paulo

instagram/shihoma deli

Um pão doce macio, levemente adocicado, recheado com uma generosa porção de chantilly fresco. Essa é a composição clássica de um item que virou uma verdadeira febre nos cafés de Roma, na Itália: o Maritozzo

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Seja acompanhado de um capuccino pela manhã ou por um cafezinho no fim da tarde, ele já faz parte do dia a dia do romano e, aos poucos, tem aterrissado em outras vitrines pelo mundo

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No Brasil, sua presença ainda é tímida, mas já é possível experimentá-lo sem precisar pegar um avião até outro continente. Marcio Shihomatsu, do restaurante Shihoma, em São Paulo, tratou de estudar bem a receita do doce

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Ele fez uma imersão no país e, visitando casas históricas, como Regoli, Roscioli Caffè e Caffè Manfredi, trouxe na mala a ideia de colocá-lo no cardápio de sua segunda casa, o Shihoma Deli

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“A receita da Deli leva uma massa de brioche, criada pelo nosso padeiro Pedro Giroto, que é leve e macia, e é recheada, na hora, com creme de leite batido, para garantir uma sobremesa delicada e leve", disse

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“Para seguir o protocolo da tradição romana, recomendamos acompanhar com um cappuccino, combinação que ainda cria um contraste bem interessante com o amanteigado do doce”, aponta o chef Joey Lim, à frente da cozinha e também sócio da delicatessen

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Engana-se, porém, quem pensa que o Maritozzo foi criado pelos romanos recentemente. Muito pelo contrário: sua receita é antiquíssima, mas andava esquecida na Itália

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O termo vem do italiano ‘marito’ (marido traduzido ao português). Diz a lenda que ele era um doce associado ao matrimônio, já que era um presente do noivo para a amada no início do relacionamento ou quando a relação se tornava um compromisso sério

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Nos últimos anos, a receita voltou à tona por conta de um movimento encabeçado por ícones da gastronomia local, como o Roscioli, uma das famílias mais tradicionais da restauração da capital italiana

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