SANTIAGO DE COMPOSTELA

Impacto da pandemia vai de prejuízos no comércio a extensão de ano santo

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As rotas que levam a Santiago de Compostela, na Espanha, chamadas de Caminho de Santiago, receberam um número cada vez maior de viajantes nos últimos anos

Isabella Galante

Seja por espiritualidade, aventura ou turismo, mais de 346 mil pessoas se deslocaram à região em 2019, um recorde. Mas o cenário mudou com a pandemia

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Passamos de ver centenas de peregrinos por dia a vê-los raramente

Miguel Frieiro, responsável pelo Hotel Roquiño,  em Caldas del Reis, parte do itinerário do Caminho português

A queda do número de peregrinos afetou até o calendário religioso:  o Ano Santo Jacobeu, comemorado este ano, foi prorrogado para 2022

Diego Delso /Wiki Commons

Já no campo econômico, estima-se que os negócios que cercam o Caminho perderam por volta de 80% de sua receita com a diminuição dos turistas

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Dados mostram que a falta dos 133 mil peregrinos esperados em 2020 provocou uma perda de 133 milhões de euros em receita, que contribuiriam para o desenvolvimento da região

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A pandemia também alterou o perfil dos viajantes: em 2019, quase 58% deles eram estrangeiros; agora, mais de 70% são locais

Fernanda Giacomassi

Ao mesmo tempo, a ocasião fez um público diferente descobrir a experiência: 13,6% dos caminhantes não teriam feito a peregrinação se não fosse pela pandemia

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A retomada do turismo local deve ficar para 2022, e melhorias estão sendo feitas para que os próximos peregrinos alcancem um nível de satisfação ainda maior

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