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Entre as regiões de Arequipa e Vale do Colca, no sul do Peru, uma simplória estação de trem de carga descansa em um cenário cinematográfico. Nada de prédios, casas ou sinais urbanos: apenas um trilho que corta a paisagem dos Andes peruanos a 4.500 metros de altitude
Saulo Tafarelo/Viagem e Gastronomia
Primeiro trem noturno com cabines da América do Sul, o Belmond Andean Explorer percorre uma das ferrovias de maior altitude do mundo. As paisagens são dignas de filme e o trilho margeia rios, vales e passa no meio de cidades e de povoados
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Além do luxo vintage que as viagens de trem evocam, o Andean Explorer adiciona uma estética contemporânea que emoldura a paisagem andina. O trem é composto por 20 vagões, transportando 70 passageiros na capacidade máxima
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Dois vagões são destinados ao restaurante, onde cafés da manhã, almoços e jantares são servidos. As refeições possuem cardápio com opções do dia
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Ao todo, 11 vagões são destinados às cabines. São nove suítes, 17 cabines com duas camas de solteiro e outras nove com beliche. Como é de se esperar de um trem, as acomodações são compactas, mas não menos aconchegantes
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As suítes chegam a 13 m², com cama de casal e área com cadeiras e mesa. As cabines duplas possuem 7,4 m²; já as com beliche têm 5,5 m², ambas com sofás que se transformam em camas quando chega a hora de dormir. Todas possuem banheiros privativos com chuveiro
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Com pontapé em Arequipa nas manhãs de quintas-feiras, a jornada cruza os Andes com um desvio em Puno, à beira do Titicaca, o lago navegável mais alto do mundo, a 3.810 metros de altitude. Duas noites depois, termina em Cusco
Salo Tafarelo/Viagem e Gastronomia
A jornada é finalizada com um trajeto de beleza inquestionável entre Raqch'i e Cusco, em que o trem margeia o rio Urubamba. Na estação de trens de Cusco, os passageiros se despedem da equipe
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